Andar de bicicleta em Lisboa também era uma coisa que não me fascinava. A probabilidade de levar uma valente "pancada" nos primeiros 100 metros amedrontava-me.
Nas Mestras, apesar do trânsito ser quase nulo, as minhas experiências também não foram as melhores: no alcatrão, arranquei uma unha do pé numa descida, ia de chinelos e decidi tirar o pé do pedal. Foi o descontrolo total e absoluto; Num passeio em terra batida, onde só faltava areia para ser considerado um deserto, deparei-me com uma cobra na estrada, o que me fez abandonar o veículo em menos de três tempos e desatar a correr para casa. "Patinhas, para que te quero?"
Como podem facilmente perceber, nunca uma bicicleta me facilitou a vida, muito antes pelo contrário. Nunca a vi como um valor acrescentado, como uma ajuda para chegar mais rápido a um lugar. Isso vai mudar, a partir de agora.
E já que falei em investimento, fica bem dizer que quem o fez não fui eu mas sim o namorado - vale a regra "o que é dele é nosso"!
P.s. Para quem estiver na mesma onda, a bike é dobrável, marca B'twin, modelo Hoptown, disponível na Decathlon.
Bons passeios,
Terceiro Frente
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