domingo, 1 de dezembro de 2013

Feira Popular

Fui ontem à Feira Popular de Lisboa e não gostei. Nadinha. Pouca variedade, roubalheiras inacreditáveis, como jogar para derrubar latas a 3 euros, para ganhar um peluche horripilante [no meu tempo de observação nunca ninguém ganhou o quer que fosse, mas mesmo assim as filas eram enormes]. Por cada minuto que passava, o senhor dos peluches pirosos [um dos] ganhava mais de 20 euros, para ele sim, grande excitação. Pagava-se rápido, perdia-se ainda mais rápido, e nalguns casos, os participantes nem levavam o troco. Pagavam com uma nota de 5 euros, perdiam e desapareciam. É por estas e por outras que os portugueses não poupam - somos tão irracionais que até dá dó. É que se isto ainda fosse por diversão - diversão a sério com jogos complexos e elaborados- ainda se percebia, mas tratam-se de jogos puramente desinteressantes e nada excitantes, jogos simples que conseguimos fazer em casa empilhando latas de coca-cola e atirando uma bola feita de papel, e sem perder dinheiro. Mais vale ir ao casino ou ao bingo. Ou então mais vale ir comprar os peluches à loja.
[perdoem-me os amantes deste tipo de "diversão" de jogar dinheiro fora].
Em relação aos carrósseis e os carrinhos de choque, esses também já não me atraem, devo ter crescido.
Farturas e churros? Filas desesperadamente grandes. Grandes o suficiente para pensarmos duas vezes em ingerir carradas de óleo em duas ou três dentadas. Essas coisas comem-se por impulso, não quando temos 50 pessoas à frente.
Enfim,  não gostei. Nem percebo porque é que esta feira [de feira não tem nada] é tão popular.





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