domingo, 16 de fevereiro de 2014

Já não corro sozinha

É verdade, já não corro sozinha. Ganhei a melhor companhia que podia ter. E nem foi preciso recorrer a estratégias de convencimento, o próprio decidiu que estava na altura de me acompanhar nestas lides. A desculpa era sempre que não tinha ténis específicos, todo o material desportivo que tem diz apenas respeito ao mundo do futsal. Para correr não tinha nada (se bem que para correr basta apenas correr).

Precisava então de uns ténis para o efeito (também eu preciso de uns novos), comprou-os com a convicção que era desta, que se ia tornar num runner. E assim foi. Fiquei deveras surpreendida. Ontem já corremos os dois, que é como quem diz, corremos cada um na sua, cada um com a sua música, cada um na sua passada, cada um na sua posição. Estivemos juntos na partida e só nos voltamos a ver no fim.

Ficou logo estabelecido que não íamos fazer para andar ao lado um do outro, se assim não tivesse de ser. E digo-vos: correu muito bem. Para mim esta é a situação ideal, ter companhia para ir e para voltar para casa, mas na passada não quero cá conversas.

É para repetir, sem dúvida alguma. Era o impulso que precisava neste momento.



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